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quinta-feira, 9 de maio de 2013

De todo município do Sudoeste: emergência? Chame o Samu 192


Dion Lennon, depois da alta, fez uma foto com o condutor socorrista Ronaldo Guzzo e a técnica em enfermagem Keli Paludo


População que pediu socorro e recebeu atendimento de bases descentralizadas relata seus casos de emergência

A busca por alguns quilos de queijo na tarde desta quarta-feira (8) para abastecer a pizzaria onde trabalha em São João vitimou o jovem Dion Lennon Reimanoski, 19, quando uma caminhonete cortou a frente de sua moto e um estrondo violento foi ouvido. O cunhado, Tiago Vargas, 26, que é eletricista e estava próximo ao acontecimento, correu para ver. Tão logo, populares acionaram o Samu através do telefone 192 e a ambulância de suporte básico da Base Descentralizada de Chopinzinho se encaminhou para o acidente, em São João.
“O Samu chegou super rápido. Inclusive, depois que o Samu de Chopinzinho saiu foi que chegou a ambulância daqui da cidade, esse foi o comentário do pessoal”, disse o cunhado do motociclista. “Eu até achava que era daqui da cidade o resgate, mas quando chegou eu vi que era em Chopinzinho que eles ficavam. E o acidente foi aqui em São João. Foi um colega meu que ligou. Estávamos perto e escutamos o barulho. Na hora parecia ter sido grave, ter quebrado a perna e tudo, mas no final das contas, não foi nada grave. Só foi uma escoriação”, narrou.
O acidente ocorreu às 16h21 desta quarta, com acionamento de socorro às 16h22 e Dion Lennon foi levado pelo Samu 192 para a APSaúde de Chopinzinho. “Sai ao meio dia do hospital. Machuquei só o joelho e o braço, não cheguei a desmaiar, mas me lembro de pouca coisa, como da ambulância, que tinha a mulher comigo”, contou Dion Lennon, que depois da alta fez uma foto com o condutor socorrista Ronaldo Guzzo. A irmã Natieli acrescentou que “foi uma ajuda importantíssima, pra ele foi tudo. Vocês foram muito presentes e muito práticos naquela hora que mais precisamos”, afirmou.

Ampére
Outros socorros ocorreram em Ampére, pelas equipes da Base Descentralizada de Santo Antônio do Sudoeste. Uma emergência na casa do morador de Ampére e designer Juliano César Petkowicz, 37, também o motivou a ligar para o Samu 192. Seu filho Leonardo, 7, brincava quando bateu a testa na quina da mureta da área. O socorro foi acionado em 26 de março às 20h13.  “A moça foi bem atenciosa. Meu filho caiu, bateu a cabeça forte, fez um corte fundo na testa, apareceu o osso, eu na pressa, pois minha esposa tinha saído, estava sem o carro, era noite”, lembra Juliano. Mas na aflição por ver tanto sangue, ele resolveu procurar direto uma carona e levou seu filho até o hospital. “Quando ela falou que ia encaminhar a ambulância de outra cidade eu peguei o menino no colo e fui pra rua. Um carro parou e me deu carona. O médico me atendeu rapidamente. Eu fiquei na dúvida se chegava rápido? Não sei quanto tempo ia demorar, mas eu não quis esperar”.
Nesse caso é válido saber que o Samu é estruturado de modo que, enquanto a telefonista e o médico falam com o solicitante do socorro, o rádio operador já avisa as ambulâncias para iniciar o deslocamento, concomitantemente. Enquanto isso, basta ter serenidade para passar e receber as orientações necessárias. “Eu estava muito nervoso e não deixei nem a moça falar direito, estava transtornado na hora”, reconhece o pai Juliano.
Em outro caso, vale até pedir telefone emprestado para ligar para o 192. “Eu me lembro desse dia, quando um rapaz que transportava gás passou aqui e pediu para usar o telefone e pedir o socorro”, contou a telefonista do Abatedouro Asa. O fato aconteceu em 5 de março, às 17h50. “Eu vi o acidente quando ele caiu de moto e fui lá ligar. É um lugar que não pega celular e fui até o abatedouro. Não foi perto, andei uns dois quilômetros. O rapaz acidentado estava em pé, mas tinha bebido, por isso caiu sozinho. Quando eu cheguei já tinha uns quantos lá e ninguém ia chamar o Samu. Eu morava em Porto Alegre e lá também tinha Samu. E é 100%, eles foram rapidinho lá. É show de bola”, conta Sidimar dos Santos, 26, empresário em Ampére. Na ocasião, os socorristas da Base de Santo Antônio foram orientados pelo médico regulador para levar o motociclista até o Hospital Santa Rita, de Ampére.

Itapejara D’Oeste
Atendimentos em Itapejara confirmam a necessidade do Samu. “Sou técnico de segurança da Agrogem e acredito que para nós da área de segurança é um bem enorme contar com o Samu. Outro dia foi solicitado socorro para um rapaz que teve uma convulsão. Itapejara é pequeno não conta com bombeiros, só a defesa civil. Contar com o Samu é muito bom”, conta Everton Alves de Lima, que mora em Dois Vizinhos e vai todos os dias trabalhar em Itapejara.
O socorro acionado em 19 de abril, às 9h04, refere-se a um rapaz que entrou num ambiente controlado sozinho e começou a passar mal. “Eu assino como supervisor de espaço confinado e ele entrou no espaço sem ninguém por perto, se sentiu mal e não tinha ninguém para socorrer. Mas a Defesa Civil entrou em contato com o Samu. Correu tudo bem, ele teve atendimento, foi imobilizado. É muito bom poder contar com o Samu”, reiterou o técnico em segurança no trabalho Everton Lima.
No mesmo dia, outro socorro foi acionado em Itapejara pelo mecânico Jair Girardi, 21, para alguém que ele não conhece. Às 17h35, Jair conta que estava passando pela beira da rodovia e viu uma mulher caída. Ligou para o 192. “Passei, pedi o atendimento e toquei adiante. Não voltei mais no local.  Era uma senhora de idade e estava bem mal, caída na rodovia. Talvez fosse um começo de infarto”, recorda-se. Jair também morava em Dois Vizinhos anteriormente. “Vejo que o quadro do Samu atende a todo mundo. Ouço o pessoal comentando sobre o atendimento, que são bem cautelosos. Em Dois Vizinhos sei de pessoas, amigos meus, que foram atendidos quando se acidentaram em casa. Ele estava trabalhando e caiu de uma árvore”, mencionou Jair.

Barracão e Pranchita
A Base Descentralizada de Santo Antônio do Sudoeste atendeu ainda ocorrências em Barracão e Pranchita. O primeiro, uma transferência Inter-hospitalar a Roberto Carlos Bueno, às 11h25 do dia 29 de março. O diferencial ali foi um encontro entre duas ambulâncias para fazer chegar mais rápido ao hospital.
Os plantonistas se deslocaram até a cidade de Barracão onde o paciente aguardava a transferência do hospital Vera Cruz até a cidade de Francisco Beltrão. Chegando à unidade de saúde foi feito acesso venoso em membro superior direito com soroterapia e, em seguida, o início do deslocamento até Francisco Beltrão. Para aperfeiçoar o procedimento de resgate, a unidade de suporte avançado de Francisco Beltrão veio em deslocamento contrário, de modo a encontrar a ambulância que conduzia o paciente, ocorrendo o encontro em Flor da Serra do Sul. Foi feita a transferência da unidade de suporte básico à unidade de Suporte Avançado e, a partir dali, realizado os procedimentos com acompanhamento direto do médico.
Para atender a uma senhora em Pranchita, os plantonistas da Base de Santo Antonio do Sudoeste se deslocaram às 11h56 do dia 27 de abril e se sensibilizaram com as condições precárias em que se encontrava Cecilia Aretz, que foi vítima de queda de leito. Eles encontraram a paciente referindo dor em membro inferior direito e lombar. Foi realizada a imobilização da cervical e da perna com talas e, em seguida, colocado em prancha rígida. Ela encontrava com fralda geriátrica, sem alimentação e com sinais de desnutrição, em um quarto sem iluminação e janelas para ventilação. Foi realizado o deslocamento até o Hospital e Maternidade Santa Rosa, em Pranchita.

Daiana Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora de Imprensa
Samu 192 Sudoeste do Paraná
(46) 3225 2731 – 8802 5546


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