Dia Mundial da Saúde atraiu todas as faixas
etárias para a Praça Presidente Vargas em Pato Branco, quando a equipe do Samu 192
Sudoeste ensinou sobre como fazer uma massagem cardíaca e chamar por socorro
Olhos
curiosos para cada compressão torácica, atraídos pelas duas
ambulâncias estacionadas sobre a Praça Presidente Vargas: são as unidades de
suporte básico (USB) e avançado (USA) do Samu 192 Sudoeste do Paraná com suas
equipes, marcando presença no evento realizado em Pato Branco pela Associação
Pato-branquense de Diabéticos, alusivo ao Dia Mundial da Saúde. Crianças, idosos e adultos
em diversas faixas etárias tiveram a experiência de ajoelhar diante do boneco e
tentar fazer uma massagem cardíaca, junto à explicação quase teatralizada do
enfermeiro coordenador do Samu 192, Gerson Luiz Leonarski. Ele enfatizou que “esta
atitude pode salvar vidas!”
Em caso de
parada cardíaca, por exemplo, você pode salvar alguém se realizar a massagem
cardíaca até a chegada do Samu. Diante de alguém desmaiado, deve-se primeiro
observar se a pessoa está respirando, aproximando sua face e orelha do nariz da
pessoa caída. Pode-se também verificar o pulso se há batimentos cardíacos. Tão
logo ter essas informações em mãos, deve-se ligar para o Samu 192 e, ao
informar os dados para o socorro se dirigir ao local, deve-se iniciar a
massagem cardíaca, que consiste em cruzar os dedos com as mãos sobrepostas e
fazer 30 compressões torácicas fortes, rápidas e sem parar; rebaixando o tórax
em até 5 cm, para o adulto; na velocidade de 100 compressões por minuto.
A parada
cardíaca é quando o coração deixa de bombear o sangue, ocasionando a morte do
indivíduo. Se o coração parar, a pessoa: não responde aos chamados; deixa de
respirar; e não tem sinais de pulso. O tempo é o maior inimigo, já que com esse
quadro, em quatro minutos há o início da lesão cerebral e, em dez minutos, a
morte cerebral é estabelecida. Se a massagem cardíaca for realizada até a
chegada do socorro oficial, esse paciente pode ter uma maior sobrevida com a
reação do coração.
Diante da
situação de desespero surgem muitas dúvidas. O casal de aposentados, morador do
bairro Fraron, Adelina Menezes Fernandes, 72 e Luiz Carlos Fernandes, 64
aproveitou para perguntar: como agir em caso de desmaios? E se alguém engasgar?
O que fazer primeiro? Eles receberam todas as explicações do enfermeiro Gerson,
com o exemplo das manobras práticas sobre o que pode ser feito. Quem, como eles,
aprendeu sobre salvamento, afirma o quanto é importante saber como agir diante da
urgência:
“Achei
importante ter um conhecimento sobre primeiros socorros até que o Samu chegue e
ajudar a divulgar para que as pessoas que não têm esse conhecimento. Ganhei
mais calma com essas orientações que ele explicou, como verificar o pulso,
tocar na pessoa para ver se está respirando ou se responde, massagear o peito
na região dos mamilos, enfim, fazer o procedimento correto”.
Junior
Cardoso, marceneiro em Pato Branco
“Eu achei fácil. Caso a pessoa não esteja respirando é para ver se ela acorda ou não. Se ver alguém, devemos ajudar a prestar socorro”.
Valentina da
Rosa de Britto, 7
“Uma vez eu
estava no Rio Chopim com seis amigos e fomos nadar. Um deles começou a se
afogar. Eu consegui puxá-lo e trouxe de volta, colocando-o sobre as pedras.
Ninguém tinha coragem de fazer nada, disse: eu faço. Comecei a acalcar o nariz
dele e chupava pela boca, até que ele tossiu e acordou. É muito bom a gente
ajudar e tem que ter calma porque se se desesperar não faz nada. Temos que agir”.
Cecílio
Rodrigues Farias, 50, carpinteiro
Morador do bairro
Novo Horizonte
“Cada um faz
uma coisa. Achei tudo magnífico. Aprender isso é muito bom, é coisa que a gente
não sabia. Agora podemos agir com mais calma e mais jeito. Minha primeira
reação seria tentar por a pessoa sentada ou no sofá, mas agora aprendemos que a
massagem cardíaca pode ser feita no chão. Mas como é só nós dois, a gente não
sabe se liga ou se faz a massagem. Agora sabemos que dá pra fazer dois socorros
de uma vez só”.
Aposentados
Adelina, 72, e Luiz Carlos Fernandes, 64
Moradores do
bairro Fraron
Parada Cardíaca
No Brasil: 1
em cada 5 pessoas sofre de alguma doença cardiovascular e esta é a 1ª causa de
morte pré-hospitalar no Brasil. Acontecem:
•300.000
óbitos/ano
•748
óbitos/dia
•1 óbito a
cada 2 minutos
O tempo é o nosso maior inimigo:
Em 4 minutos
– há o início da lesão cerebral
Em 10
minutos – a morte cerebral é estabelecida
Daiana
Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora
de Imprensa
Samu
192 Sudoeste do Paraná
(46)
3225 2731 – 8802 5546
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