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terça-feira, 30 de abril de 2013
Faça o descarte consciente dos medicamentos sem uso
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A Farmacêutica do Samu 192 Sudoeste PR, Angelisa Toscan, distribuiu informações sobre Descarte Consciente de Medicamentos na Semana Mundial da Saúde, em Pato Branco |
SAMU 192 Sudoeste PR encampa essa
ideia e conta com uma farmacêutica concursada que faz dispensação para as dez
bases descentralizadas
Você sabia
que o certo é sempre manter os medicamentos em suas embalagens originais e com
a bula? E sabia também que pode buscar informações junto à prefeitura de sua
cidade sobre como descartar medicamentos sem uso ou vencidos? E que é errado
armazenar medicamentos dentro de veículos, bem como jogá-los em lixo comum?
Essas foram algumas das informações contidas no folder “Orientações
Farmacêuticas”, do Centro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Regional
de Farmácia do Estado do Paraná (CIM/CRF-PR), encampados também pelo Samu 192
Sudoeste do Paraná. O material foi distribuído na Praça Presidente Vargas no
evento alusivo à Semana Mundial da Saúde, realizado em Pato Branco em 6 de
abril de 2013.
A
conscientização é fruto de um dos diferenciais do SAMU 192 Sudoeste PR, que é o
de contar com uma farmacêutica concursada, Angelisa Toscan, inscrita sob o
CRF/PR 19.850. O farmacêutico é um dos profissionais da saúde mais acessíveis e
confiáveis para dar orientação sobre medicamentos. No Samu Sudoeste, tudo que é
dispensado para as dez bases descentralizadas é destinado pela farmacêutica e
esse acompanhamento é fundamental para a segurança de todos os atendimentos.
"A
sociedade clama por informações seguras. Essas orientações sobre descarte de
medicamentos são muito importantes, pois temos em mãos um lixo químico que se
for jogado em lixeiras comuns trazem riscos a nossa saúde e ao ambiente.
Precisamos informar e conscientizar sobre o melhor destino deste lixo químico”,
explica Angelisa.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOlXPAL9CJ9D68IowCD7czmY6KYyKKLhJ0J4T3dEMQypoeDrzVP-J9YgujKB-notXauHgxds3XcHRWQ1QHJdjnzxYwSs_yHCJeECmmsPf9G37_QY170XleW_-Uudw908v8tNvb32IUp94/s320/_MG_1799.jpg)
A coleta
Em Pato
Branco, o descarte consciente de seringa ou material injetável inclui colocá-lo
em garrafa plástica PET. Os medicamentos vencidos ou sem uso deve ser levados,
em sua própria embalagem, na Farmácia do Posto Central de Saúde, que fica na
Rua Paraná, 340. Telefone (46) 3902 1276. Horário de atendimento de segunda à
sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.
Angelisa
enfatiza que a coleta é feita em postos especializados, normalmente o posto de
saúde do município. Especificando, em alguns pontos do Sudoeste os locais para
descarte de medicamentos são:
Pato Branco: Posto de Saúde Central, na Farmácia
Francisco Beltrão: Postos de Saúde
Realeza: Posto de Saúde Central, na
Farmácia
Chopinzinho: Posto de Saúde Central, na
Vigilância Sanitária
Os demais
municípios devem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde.
PRESERVANDO AS CRIANÇAS
Cápsulas
coloridas, embalagens bonitas, odor e sabor adocicados, despertam a atenção e a
curiosidade natural das crianças. Não estimule essa curiosidade e mantenha os
produtos trancados, longe dos pequenos. Crianças menores de cinco anos somam
aproximadamente 35% dos casos de intoxicação por medicamentos no Brasil, por
isso fique alerta. Os medicamentos sem tarja como: paracetamol, AAS e dipirona
podem ocasionar problemas à saúde quando utilizados de forma incorreta.
Daiana Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora de Imprensa
Samu 192 Sudoeste do Paraná
(46) 3902 1338 – 8802 5546
Flores e cartão de agradecimento à Base de Clevelândia
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Técnica em enfermagem Solange Miniuk Pardal ao lado do condutor socorrista Rogério de Oliveira Vaz, que fizeram o atendimento |
Um buquê de flores acompanhado do cartão com os dizeres “Solange,
agradecemos todo o apoio e carinho dado ao seu Juarez. Nosso muito obrigado.
Carmela Martins e Família” esperava a técnica em enfermagem Solange Miniuk
Pardal, na Base Descentralizada de Clevelândia, na manhã de quarta-feira (17). Essa
foi a singela forma de agradecimento encontrada pela família Martins, após o recente
acionamento do Samu 192 Sudoeste e o atendimento feito por Solange e o condutor
socorrista Rogério de Oliveira Vaz, ao senhor Juarez, que sofreu um infarto e,
fatalmente, ainda com o atendimento pré-hospitalar, veio a falecer. “Fiquei
triste por um lado porque perdemos o paciente, mas por outro, em saber que eles
agradeceram por termos feito tudo que poderíamos fazer naquele momento. Quando
cheguei à base e vi as flores não sabia de que se tratava, não era nenhuma data
especial, não era “dia de nada”, comentou entusiasmada.
Há duas décadas Solange é técnica em enfermagem, após um
percurso profissional que inclui atuar na UTI do Hospital São Lucas. Desde que se
tornou samuzeira afirma ser uma nova experiência profissional: “trabalhando no Samu 192 temos muito a
aprender. Fiquei por anos dentro de hospital, onde o médico já está ali, agora
é tudo novo fazendo o atendimento pré-hospitalar. Às vezes surgem dúvidas em
ocorrências, mas somos treinados para estarmos sempre prontos”, finalizou.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Projeto-piloto do Samuzinho é implantado em Pato Branco
Os pequenos adoram ver as ambulâncias, pois elas
são grandes e cheias de luzes. Eles enxergam os socorristas como verdadeiros
heróis, seu macacão como uma roupa de superpoder. Por essas e outras, é que o
programa Samuzinho, desenvolvido no Brasil em macrorregionais onde já existe o Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência, têm arrebatado tantas crianças a serem
defensoras sobre como bem usar o Samu 192. Agora o Sudoeste também contará com
essa legião de “pequenos grandes defensores”. Isso porque nesta semana o Samu 192
do Sudoeste do Paraná deu o passo para consolidar o início de um
projeto-piloto, para ser desenvolvido inicialmente em Pato Branco.
No começo da tarde desta quarta-feira (24),
uma reunião na Secretaria Municipal de Educação e Cultura engajou o
administrativo pato-branquense ao Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências
do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), que já tinha como parceiros o Rotary Club
Pato Branco Amizade e a Escola Integral, que entra com os alunos do 6º ano
formando o núcleo do Conselho Mirim do Samuzinho. O Rotary Amizade, por sua
vez, está doando um boneco de reanimação para ser usado nas palestras práticas,
bem como acompanhará as abordagens voluntariamente.
O foco de educação continuada para bom uso do
Samu 192 é fazer um trabalho com os 5º anos das escolas municipais do Sudoeste,
começando por Pato Branco. Como são 26 escolas, nossa equipe de socorristas
voluntários fará 26 visitas, em cada uma das escolas, em cronograma a ser
estabelecido pela Secretaria Municipal.
Projeto foi lapidado em reunião entre equipe Ciruspar–Samu 192 Sudoeste, Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Rotary Club Pato Branco |
Sementes do
Samuzinho
As equipes do Samu e o Conselho Mirim do
Samuzinho vão dar palestras de duas horas, com três frentes de atuação: como
fazer uma massagem cardíaca (ensinada na prática com o boneco de reanimação),
como pedir ajuda em caso de emergência e como agir diante do engasgo.
Toda pessoa precisa internalizar
comportamentos que são necessários nos momentos de emergência. Se aprender
desde cedo o que deve ser informado no momento de chamar o Samu 192, se
economiza o tempo necessário para salvar uma vida.
“As escolas são espaços privilegiados de
desenvolvimento de projetos de educação para a vida, não especificamente apenas
de conteúdos a serem internalizados nessa fase escolar. As sementes colocadas
nesse momento na infância são muito fortes e desabrocham. Internalizadas, elas
ficam como algo que vai pautar o comportamento da pessoa na fase adulta. Essa
educação que se pretende pelo projeto para se usar devidamente o Samu e a
conscientização para que não haja o trote, que é feito geralmente por adultos,
sendo trabalhada na infância é muito educativo”, disse a secretária municipal
de Educação e Cultura de Pato Branco, Heloí de Carli.
Conselho
Mirim do Samuzinho
Ao Conselho Mirim do Samuzinho caberá assegurar
o foco nos interesses e dúvidas infantis e fazer a linha de frente do programa.
A partir dos alunos do 6º ano da Escola Integral que estarão na linha de frente
para desenvolver pesquisas e informação sobre o Samu, mais crianças das escolas
municipais podem se agregar ao conselho.
“A escola tem como missão integrar os nossos
alunos na sociedade e o Samuzinho vem contribuir com a perspectiva onde a
criança vai passar informações de um serviço muito bacana e uma coisa que a
sociedade precisa e às vezes não sabe usar corretamente. Vamos integrar isso
com os valores de respeito, de fazer pelo outro, levando a criança à informação
pelo bem da saúde”, discorreu a coordenadora pedagógica da Escola Integral,
Gisele Oltramari, acrescentando que “são crianças com iniciação na
pré-adolescência e por isso são curiosos, criam expectativas, são
questionadores, têm uma sede em buscar o melhor, ajudar o próximo e propagar as
coisas bacanas, inclusive o senso de justiça é muito percebido na criança dessa
idade, que tem empolgação para fazer o bem”, descreveu a pedagoga.
Projeto-piloto
em Pato Branco
A coordenadora do Ciruspar, Kelly Cristine
Custódio dos Santos afirma ser um projeto pensado junto antes mesmo da
implantação do Samu 192 e que é uma satisfação poder vê-lo nascer com apenas
dois meses de prática de atendimento. “A implantação do projeto Samuzinho já
era almejado, porque o foco é a educação. Temos que ensinar as crianças a como
utilizar o serviço. É algo que nos traz uma alegria de poder implementá-lo,
porque focando na educação das crianças a gente consegue ter um importante
resultado no serviço: na diminuição dos trotes, em a criança aprender a usar o
Samu desde cedo, em como acessar o serviço de urgência e emergência e de ser o
multiplicador dessa responsabilidade perante o serviço. O Samuzinho é o nosso
xodó e, desde o princípio, temos os bonecos do mascotinho aqui no Ciruspar,
para alimentar essa ideia”, pontuou.
O Samu 192 Sudoeste do Paraná tem abrangência
em 42 municípios, agregando as 7ª e a 8ª Regionais de Saúde, de Pato Branco e
Francisco Beltrão e os seus municípios. A população total é de 587.505 habitantes,
numa área territorial de 17.064 km2. São dez Bases Descentralizadas que têm a
disposição 16 ambulâncias, sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (USA),
conhecidas como UTIs e 12 Unidades de Suporte Básico (USB).
Trote menor
O Samuzinho é tido como ferramenta para
diminuir os trotes e incentivar o bom uso desse recurso de salvar vidas. Dados
da Central de Regulação do Samu 192 Sudoeste do Paraná demonstram que desde o
início do funcionamento na região, na meia noite de 21 de fevereiro, até às 10h
do dia 20 de abril, a central recebeu 1.112 trotes, correspondente a 13% do
total de 8.379 ligações, que geraram 5.023 atendimentos. Isso significa 13% do
total, um número crescente aos gerados no primeiro mês de atendimentos, onde os
trotes ocuparam 10% das linhas. Indicativos de que, dia a dia, esses dados têm
crescido.
Daiana
Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora
de Imprensa
Samu
192 Sudoeste do Paraná
(46)
3902 1338 – 8802 5546
Gêmeos são salvos por atendimento ágil e transporte em UTIs do Samu 192
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Foto ilustração |
Cynthia,
22, veio de Blumenau (SC) para visitar a mãe em Capanema quando entrou em
trabalho de parto. Grande equipe de saúde e samuzeiros marcaram sua história
Valentina
e Victor recém nasceram e são protagonistas de um enredo impressionante, que
inclui sair do invólucro placentário para viajar quase 140km em ambulância UTI.
Os gêmeos estavam crescendo no aconchego da barriga da mãe Cynthia Alves dos
Santos, 22, quando ela e o marido Rogério Brum saíram de viagem de Blumenau
(SC) com destino a Foz do Iguaçu e Capanema. A família chegou ao Sudoeste na tarde
desta segunda-feira (22). Na casa de sua mãe, às 2h daquela madrugada, Cynthia,
que trazia um pré-natal tranquilo e viajou com autorização de seu médico,
começou a sentir dores. “Eu sentia uma cólica menor que a menstrual e não dei
bola”, contou. Mas às 11h da manhã de terça foram até o Hospital Sudoeste Ltda,
quando o médico de plantão encaminhou ao especialista e este constatou que os
gêmeos estavam a caminho, indicados pelos seis centímetros de dilatação, na
gestação de 30 semanas, correspondente a sete meses e meio.
Os
gêmeos prematuros nasceram de cesárea às 13h30, mas ambos precisavam de Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, daí o Samu 192 foi acionado e a Central de
Regulação deu ordem de deslocamento para duas Unidades de Suporte Avançado (USA)
com destino a Capanema. A Base Descentralizada de Realeza enviou uma ambulância
UTI e a Base de Francisco Beltrão enviou a outra. A partir de dados da Central
de Regulação do Samu 192, temos que os envios das equipes se deu às 14h38
(Beltrão) e as 14h40 (Realeza).
Duas
ambulâncias
Valentina
nasceu com 1.320kg e Victor com 1.370 kg. Fazer a transferências dos bebês de
Capanema para o Hospital São Francisco, em Francisco Beltrão, com todo o
respaldo das ambulâncias UTI, que trabalham com um médico, um enfermeiro e um
condutor socorrista, foi fundamental para assegurar a vida e o pleno
desenvolvimento dos bebês.
Os
bebês nasceram pelas mãos do médico ginecologista e obstetra Vlademir Antonio
Zuliane, que atendeu no Hospital Sudoeste Ltda, mas também é médico do Samu 192
na Base de Realeza e do médico pediatra Mauro Magalhães Vidal. “Sabemos que o
melhor lugar para transportar bebês que necessitam de cuidados
intensivos/especiais seria no ventre de sua mãe, porém também sabemos e estamos
sempre preparados para o fato de que em algumas vezes, e que não são poucas,
teremos que realizar o procedimento no nosso hospital, seja ele parto
normal/cesáreo de urgência e acompanhamento do RN, seja ele estável e /ou
prematuro; que neste caso gemelares e com 30 semanas de gestação. Preparamos as
nossas condições de incubadora e berço aquecido, assim como estávamos
preparados para qualquer necessidade de reanimação cardiopulmonar. Logo após a
estabilização dos nossos referidos pacientes começamos a procura por UTI neonatal”,
informaram os médicos.
A
emoção da mãe
No
fim da tarde desta quarta-feira (24), antes mesmo de ver seus filhos, Cynthia
concedeu uma entrevista à Assessoria de Imprensa do Samu 192 Sudoeste. “Se não
fosse a atitude deles de resolver e encaminhar meus filhos não sei o que seria.
Fiquei segura desde o atendimento dos médicos e dos enfermeiros e sabia que
dentro da ambulância meus bebês já tinham o atendimento. Não consegui vê-los
quando eles nasceram, só os vi por foto. Agora estou bem, mas na hora que
fiquei sabendo que eles nasceriam fiquei nervosa. Não esperava que eles
nascessem agora, pois na minha gravidez nunca tive nenhum risco. Sabia que eram
dois, mas nunca tive qualquer ameaça de aborto. Eu só viajei pra cá porque o
médico disse que estava tudo bem e que não tinha problema. Viemos de carro
parando de duas em duas horas, quando eu repousava. Agora, assim que eu receber
alta vou para Beltrão encontrar meus filhos”, revelou Cynthia, ansiosa.
Do
lado dos médicos, eles afirmam estarem muito satisfeitos como equipe
materno-infantil. “Temos um sentimento agradável e de dever cumprido; e um
estado emocionalmente positivo destes médicos perante a manutenção da vida para
estes “pequenos” pacientes e sua mãe, oferecendo não somente a técnica médica qualificada
e mantendo-se estáveis desde o seu nascimento, a espera de liberação da vaga
até a chegada do atendimento da Samu”.
Agilidade
“O
acionamento do Samu 192 foi realizado rapidamente, no qual logo fomos atendidos
com rapidez e agilidade. Mesmo antes de nos liberar vaga
em hospital referência, a medica reguladora liberou duas ambulâncias UTI (bases
Realeza e Francisco Beltrão) para acompanhamento dos gemelares”, atesta
Zuliane.
O
médico acrescentou que “se fossemos dar nota, seria 10 com muito louvor, desde
a atendente Ana Paula, assim como para a médica reguladora Fabiana Romanato,
com atenção especial ao caso. Ficamos em contato constante com estes dois
profissionais, assim como agilização rápida de ambas as equipes Samu, os
médicos Adrian Joseph Ramos e Ricardo Barbosa de Lima, com suas enfermeiras e
condutores, com equipes de fácil compreensão e agradáveis para o bom desfecho
do transporte”, listaram Vlademir Zuliane e Mauro Magalhães.
Participantes
da história
O
caso motivou toda a “Família Samu 192 Sudoeste”, pois além de garantir a
felicidade da família de Cynthia e Rogério por poderem em breve abraçar seus
filhos Valentina e Victor; ainda dá a todos a segurança de poder contar com um
serviço de emergência que cobre todo o Sudoeste e está apto a resolver os casos
mais difíceis.
Por
isso, o Samu 192 faz questão de enumerar os nomes dos que trabalharam no caso,
além dos médicos já citados, inclusive na Central de Regulação: onde a técnica
auxiliar de regulação médica (TARM) foi Ana Paula Ramos Pedroso, a rádio
operadora foi Denielly Arruda Rodighiero, os condutores socorristas de cada uma
das ambulâncias UTIs foram Carlos Henrique Ferreira e Rafael Vargas e as
enfermeiras Márcia Inês Rocha da Silva e Charline Laura Golin. Houve ainda a
participação do médico regulador André Octavio Nicolau Sanches, que concluiu o
caso às 18h16, quando as ambulâncias retornaram para as bases.
“Queremos
agradecer a nossa equipe de enfermagem do Hospital Sudoeste pelo bom desempenho
e agilidade nos processos que foram necessários, secretárias para o bom
desfecho do caso, assim como Dr. Alberto, diretor-clinico deste hospital. Não
esquecendo de agradecer a equipe pediátrica da dra Irides, do Hospital
São Francisco de Francisco Beltrão, que aceitou os referidos pacientes para um
cuidado intensivo.Ou seja, quando uma equipe trabalha unida e com respeito a
todos os profissionais em qualquer que seja o lugar, unidos faremos uma
medicina com final satisfatório”, concluíram Zuliane e Magalhães.
Daiana Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora de Imprensa
Samu 192 Sudoeste do Paraná
(46) 3902 1338 – 8802 5546
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Samu 192 Sudoeste registra 13% de trotes em dois meses
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Técnicos auxiliares de regulação médica (TARM) receberam ao todo 1.112 trotes pelo 192 em 60 dias de atendimento |
Enganar.
Matar. No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) esses dois verbos
são quase sinônimos, uma vez que passar trote para o Samu 192 é uma forma de
sabotar a vida. Mesmo assim, em 60 dias de atendimento aos 42 municípios sudoestinos
foram 1.112 trotes recebidos, correspondente a 13% do total de 8.379 ligações, que
geraram 5.023 atendimentos (leia
destaque).
Parcerias
com entidades já estão articuladas para diminuir os casos de trotes, formatando
muito em breve o Programa Samuzinho, voltado principalmente às crianças. “Preocupa
a situação dos trotes que têm crescido gradativamente. Iniciamos o primeiro mês
de atendimentos com 10% de trotes. Completamos dois meses chegando a 13%, um
acréscimo de 3% que nos preocupa, mas ao mesmo tempo, demonstra que a população
está usando mais o serviço. Talvez da forma incorreta, mas podemos orientar
isso, o que estamos propondo num projeto-piloto de educação que se inicia nos
próximos dias. É voltado às crianças que são realmente quem leva essas
informações para casa e se tornam cidadãos melhores no futuro”, discorre a coordenadora-geral
do Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar),
Kelly Cristine Custódio dos Santos.
Ligações mal intencionadas têm chegado aos médicos e já
houve situações dispendiosas onde o “mentiroso” criou uma situação tão real,
como de um atropelamento, que a ambulância do Samu e até mesmo a viatura da polícia
circularam em vão. Dinheiro público jogado fora e estresse gratuito.
“O trote atrapalha, pois a pessoa que está fazendo o trote
está ocupando a linha 192, que é específica para atendimento de urgência em,
além de estar ocupando a linha, muitas vezes deslocamos ambulâncias para a
chamada do trote, procuramos e não encontramos. Essa ambulância, esse
telefonista e mesmo o médico, ao invés de atender uma ocorrência que é séria e
precisa do atendimento médico, os ocupamos para dar assistência a um falso
chamado que só veio para prejudicar. Se ocupa muitas vezes a ambulância básica,
a avançada, o telefonista, o rádio operador e se perde tempo para as outras
ocorrências. De repente, alguém da família deste que está dando o trote vai
deixar de ser atendido para atendermos uma coisa sem importância alguma, só uma
brincadeira das pessoas com o Samu”, repreendeu o coordenador-médico do Samu
192 Sudoeste, Gilmar Alberto Abegg.
Salvar
700 vidas em um ano
O gerente administrativo do Samu Sudoeste, Fernando Gugik
salientou que “60 dias é um prazo muito curto para que a população entenda a
importância do serviço Samu de urgência e emergência. É um serviço extremamente
moderno onde todos os 304 servidores dessa equipe maciça busca salvar mais de
700 vidas já no primeiro ano de implante”.
O coordenador de enfermagem do Samu 192 Sudoeste, enfermeiro
Gerson Luiz Leonarski mencionou que diariamente se busca melhorar as equipes
para que sejam os primeiros a se tornarem multiplicadores do conhecimento a
evitar a questão do trote. “Um exemplo básico foi nesse último sábado (20),
quando fomos ao município de Chopinzinho capacitar todos os enfermeiros do
município e esses vão capacitar os seus colaboradores. Depois os voluntários
vão se dirigir às escolas, creches e outros órgãos públicos”, ilustrou.
Nova
política de urgência
O Samu 192 é um elemento da rede nacional de atenção às
urgências, que é um sistema novo no próprio país. Kelly relaciona o engajamento
necessário à grade de referências. “Os serviços de apoio, os hospitais e pronto-atendimentos,
os municípios em seus centros municipais de saúde, estão se adaptando a essa
nova proposta da regulação médica. Essa primeira etapa passa pela preparação
dos serviços para atendimento do Samu 192. O Samu é um importante observatório
de todo esse sistema. Através da regulação médica nós conseguimos uma
importante ferramenta que é a de visualizar onde estão os pontos que precisam
de uma atenção maior, tipo onde temos mais traumas? mais problemas cardíacos? Todas
essas informações poderemos fornecer aos municípios, através das estatísticas da
Central de Regulação. Muitas vezes o Samu vai levar para os hospitais pessoas
que antes não tinham chance de sobrevida, pois não tinham esse atendimento
imediato e morriam no próprio local. Dessa forma, também os hospitais estão
tendo que passar por uma reestruturação na porta de entrada, da mesma forma que
o pronto atendimento e unidades básicas de saúde. Tudo isso para reforçar o
sistema e adequar a rede de urgência e emergência”.
Completar
a equipe
Fernando Gugik salienta que a política de urgência e
emergência vem chegando agora ao conhecimento da população e que “o trabalho do
Samu é fazer a agilização dos serviços, ter o profissional ideal e de medicina
pronto para fazer o atendimento na hora de um mal súbito, da urgência e
emergência, do acidente e da desgraça. A população deve saber que esse é o
caminho certo em busca da melhoria da qualidade de vida. A nossa população do
Sudoeste ainda precisa fazer com que toda essa estrutura possa andar a
contento. Existe diferenciação no serviço 193 dos Bombeiros e do 192 do Samu.
Também a nossa equipe ainda não está completa. Estamos buscando mais médicos. Já
temos 40 médicos trabalhando nos 42 municípios e dez bases. Mais profissionais virão
com o passar do tempo e com o aculturamento das pessoas sabendo que precisam
dar as informações ideais na hora de chamar o 192. Nós temos a certeza que isso
é política moderna e isso é trabalhar em prol da vida”, afirmou Gugik.
A Central de Regulação de Pato Branco gere as dez bases do
Samu no Sudoeste, que dão cobertura aos 42 municípios. A ligação ao 192 pode
ser feita de qualquer telefone.
TIPOS DE OCORRÊNCIAS E LIGAÇÕES EM 60 DIAS DE SAMU
Descrição Quantidade
de chamadas Percentual
Atendimentos 5023 60%
Trote 1112 13%
Orientação 957 11%
Desistência 494 6%
Queda
de Ligação 327 4%
Orientação
Médica 207 2%
Engano 133 2%
Transferência 51 1%
Total
de chamadas 8.379 100%
Fonte: Central de Regulação. Período de
21/02/2013 a 20/04/2013
Daiana
Pasquim – DRT/PR 5613
Assessora
de Imprensa
Samu 192 Sudoeste do Paraná
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3902 1338 – 8802 5546
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